sábado, 19 de fevereiro de 2011

Viva os seus direitos. Lute!


Indignação!

É isso que a gente sente quando mora em um país onde um ‘analfabeto tomador de cachaça’ se torna presidente, onde um palhaço é eleito deputado e onde um prefeito impede que a imprensa noticie as aberrações que ele mesmo aprova.

E o que dizer quando um governante que, para escapar da revolta popular, se desculpa, dizendo estar eliminando os incompetentes, incompetentes tais que ele anunciou como os mais capazes, que empregou sem promover os concursos que “os aprovaria”?

Ah, não adianta dizer: Onde estão as provas? Pois elas estão presentes para qualquer um que queira ver. Basta procurar. E nem precisa ir longe. Ou vai me dizer que você não percebeu que está afundando nos buracos da cidade? Não é justo que pessoas que não precisam de serviços públicos básicos se manifestem prontamente em favor de alguém que lhes favorece. Por acaso você sabe quanto está custando uma passagem de ônibus hoje? Será se um salário de módicos R$545,00 possibilita a alguém pagar em torno de R$250,00 apenas com transporte para o trabalho?

Você foi a um posto de saúde nesses últimos tempos? Acho que não, certo? Ficou dormindo na sua cama confortável enquanto aqueles que dependem do serviço precisam acordar de madrugada para tentarem a chance de se conseguir uma senha. Senha esta que possibilita que se marque uma consulta para Deus sabe lá quando. E, meses depois, quando chega o dia que você tanto espera e de que tanto necessita, depara-se com a notícia: estamos sem médico. E ainda tem que agüentar alguém dizer que não tem previsão de quando se terá algum.

Sabe o tal deputado palhaço? Pois é, teve dificuldades em votar. Você sabe o que é votar, não é? Não tem que apertar um botãozinho? Então, não é que ele teve problemas com isso? De tão inteligente que é, afirmou a sua vontade de votar em um aumento insignificante de um salário de R$545,00. Mas, mesmo com tantos neurônios, conseguiu se enganar e votou na outra proposta, aquela de R$600,00. Como estamos bem servidos, não?

Ah (!), sabe aquele outro deputado, ex-jogador de estatura tão lembrada? Pois então, foi fotografado nas areias da sua querida cidade maravilhosa quando, na verdade, deveria estar exercendo o papel que a ele foi confiado pelo povo. Só para complementar, ele também não soube votar na sessão que apreciava o salário mínimo. Precisou de uma ajuda de um funcionário para digitar uma senha necessária.

Como estamos bem servidos, não?

Aqui no Brasil, se você é acusado de um crime, não deve provar que é inocente? Então senhor prefeito, prove o que diz. Prove que a saúde vai bem e que a educação também. E a segurança? Nem é preciso dizer, não é mesmo?! No condomínio em que mora, não é necessária a atuação da polícia, seguranças particulares estão cuidando de tudo. Porque você não deve conhecer os inocentes que morrem nessa cidade, as taxas de homicídio não devem fazer parte das informações que recebe logo cedo, durante o seu café da manhã. Ou poderia dizer que elas não chegam à Miami? Só aqui acontece de um trabalhador honesto ser morto perante sua família em seu ambiente de trabalho. Mas, claro, isso o senhor também não deve saber.

Mas, apesar de tudo isso é esse o rumo que a nossa vida toma. Quando cruzamos os braços e assistimos a tudo sentados no conforto de nossas casas. Pois o pensamento subjacente é aquele, de um viral tão conhecido no mundo da internet, na fabulosa interpretação da Carolina Ferraz ao dizer furiosa: “Eu sou rica! Eu sou rica! Você já viu algum rico ir parar na cadeia? Pelo menos não aqui nesse país onde todo mundo não tem caráter?”

E você? Vai ficar no conforto de sua casa na zona sul recebendo “agrados e parcerias”? Ou vai lutar pelo o que lhe é de direito e que estão tirando de você?

Inspiremos-nos nos egípcios. Vamos à luta!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Férias!


Nessas férias só quero livros e bons ventos
Bombons sortidos
Sem contratempos
Pra que eu não desvie do meu caminho
Para que não me perca em pensamentos
Os meus problemas são os meus problemas
E os seus problemas são seus e só
Porque eu vivo do céu e da lua
Eu vivo do brilho do sol
Eu tenho o tempo
Eu tenho o mundo
E todo o resto
Se torna pó
E é só
E é isso
Então tá
Fica assim
Você vive pra você
E eu vivo por mim
E é só paz, luz
Sombra e água fresca
Sombra e águas claras
Reluzentes de amor
Amor que vem
Que vai
Que fica e não sai
Mas que bate e pulsa
Ou apenas se aquieta
Mas nesse tempo que me resta
Eu quero paz
O frio
O calor
Mas preocupação não mais.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Estilhaços.


O silêncio que habita minha alma faz um barulho ensurdecedor, estridente e penetrante. Ele percorre os cantos do meu quarto em busca de um lugar pra sair, em vão. Cubro meus ouvidos com as minhas mãos, que já estão sujas do sangue que brotam dos meus pulsos. Tenho um vislumbre, uma rara lembrança dessa minha tentativa de livrar-se desse tormento. Apenas um flash, que se apaga, some. Sinto o ar pesado, pegajoso. Parece que ele se voltou contra mim, não quer levar o que eu quero expulsar. Sinto-me esvaída, cansada por tentar extirpar aquilo que me infecta e não quer sair. São lâminas vitrificadas, entranhadas em minha carne e, quanto mais eu tento, mais se aprofundam.

domingo, 14 de novembro de 2010

É orgulho, é Paixão, é Cruzeiro!!!!


Naquele momento em que vi aquele garotinho, de olhinhos puxados e com sorriso largo, percebi que ele não tinha culpa. Aliás, quem estava ali, torcendo, talvez não tivesse culpa. Mas isso não isenta ninguém de todas as barbaridades vistas.
Me peguei pensando em como uma pessoa pode ser tão baixa e tão inescrupulosa a ponto de se mostrar, assim tão nitidamente, a sua total parcialidade.
Mas é sempre assim, sempre.
Os times fora do eixo rio-são paulo sempre têm que se dar bem sobre os outros todos de estados diferentes. E nesse jogo não foi diferente.
O corinthians não ameaçou o gol da Muralha Fábio. Ronaldo, com toda a sua fOrma física, apostava corrida com a bola e sempre perdia. Ele a via correr à sua frente, ela deslanchava e ele ficava, apenas observando.
Eis que ocorre o primeiro "erro" do juiz, que logo comete o segundo, o terceiro e assim, os "erros" se vão, acontecendo mais e mais.
São várias tentativas claras, sempre com o mesmo obejtivo: prejudicar o Cruzeiro e favorecer o outro time.
Sempre.
São faltas que não são marcadas, impedimentos errôneos e tal.
Até que, numa jogada, onde o pobre e obeso ronaldo desaba com toda a sua leveza, sai um pênalti, uma expulsão no jogo e uma 'após', cartões amarelos e a revolta de toda a nação azul, que se vê de mãos atadas quando, nem quem deveria ser imparcial e justo, o é.
Então, aquele garotinho inocente, feliz com o resultado do seu time, me vem à cabeça. Pode ser que ele não tenha discernimento, mas qual a graça de torcer para um time que joga sujo? Que vai contra aos princípios do esporte? Que compra o juiz para vencer uma partida e levar um campeonato?
É muita sujeira!
Como um preseidente de time se envolve assim, tão diretamente, com a CBF? Não deveria haver uma separação de uma coisa e outra? É óbvio que coisas a mais acontecem por ali.
Coisas estas, como a mudança, repentina, do regulamento da série B para, e somente para, beneficiar esse tive alvinegro. O time saiu da segundona? Voltemos ao regulamento anterior. O time está comemorando 100 anos? Acabem com os outros pois ele precisa vencer.
Toda a roubalheira vista na política e nas outras instituições brasileiras, chegam ao futebol.
É muita vergonha.
Aqui, deixo a minha completa admiração ao Fabrício que, além de grande jogador, é um grande homem. Ao se deparar com tamanha deslealdade, aplaudiu o pobre e indefeso árbitro e deixou o campo, mostrando o seu caráter, a sua dignidade. Raro isso hoje em dia, não?
Assim, o juiz precisou de escolta policial para se retirar do campo. Bem típica essa atitude covarde.
E foi assim, que mais uma vez, um time fora do eixo rio-são paulo foi nitidamente prejudicado.
Ao Cuca, a minha concordância, fatos assim realmente denigrem o futebol.
Imagina aquela pessoa, que trabalha pesado, que faz um esforço gigante para comprar um ingresso e vê toda essa barbaridade? É humilhante.
Assim, torço primeiramente, pro Cruzeiro seguir em frente e, lutar até o fim pelo primeiro lugar. Se isso não for possível, torço pro Fluminense ou qualquer time, mas, principalmente, torço contra o corinthians. Porque, jogar sujo assim, é desrespeitoso com o torcedor, seja ele quem for. O campeonato brasileiro mudou de nome, sabiam?
Se chama agora Campeão Brasileiro, porque só tem um time nele, só o corinthians joga, só ele ganha.
Dessa forma, acredito que deveria se criar um campeonato paralelo, para que todos ou demais times possam jogar.
Deixo aqui, a minha completa admiração pelo meu time, time de guerreiros. Porque


Além disso, só a gente é


Assim, tenho Orgulho de Ser Cruzeirense e uma vez Cruzeiro, Cruzeiro até morrer!!!!


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

I want to be strong.


Sou fraca, incoerente e estou inerte. Mas queria ser forte, e ser capaz de desbravar os lugares mais inóspitos. Percorrer caminhos desconhecidos, além de ter forças para sair do escuro. Queria ser forte, pra despeir os meus anseios e encará-los nos olhos, com a coragem suficiente para não me acorvadar. Queria poder olhar os meus monstros e encará-los, superando-me. E, com um sopro, fazer-lhes virar pó, reduzi-los, afastá-los, como um monte de nada ou de tudo, mas um nada que assusta a mim. Queria ser forte, não mais e nem menos, apenas o suficiente.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Onde está o fogo que te queima?


O que te move, o que te guia? O seu combustível tem o poder de te incendiar? Ele te impulsiona à mesma proporção em que te consome por dentro? Quando surge uma faísca, uma pequena fagulha, ocorre a explosão. É um misto de amor e ódio, é o poder versus a subordinação. É essa coisa avassaladora, que te deixa embasbacado e enfurecido ou simplesmente não. É aquele combustível que te domina e te faz permanecer deitado ali, com a cara no chão ou com o olhar perdido e o coração acelerado. É simplesmente isso: uma paixão. E a sua, é aquela que te domina ou a que permanece em suas mãos?

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Escuro

Busquei na ausência
A presença que não existia
E cobrei do tempo
A pressa que me adoecia
Tentando enxergar através de um vidro embaçado
Tateando no escuro em busca de um fim
Um final
Um ponto
Ou o que fosse parar aquilo
Que era dor
Que era amor
Ódio, esperança ou ilusão
Nem nomear o que eu sentia eu sabia
Como fugir do vértice do furacão?

Como dizer aquilo sem mentir?
Como me salvar sem fugir?
Qual é exatamente a definição de covardia?
Medo que acomete o sujeito?
Ausência de coragem pra tentar?

Me chame do que quiser
Mas não diga que deixei de lutar
Porque estive ali
Na chuva
De pé
No frio e ao vento
Parada
Esperando você terminar
E agora,
Estou jogada aqui no escuro
Lugar inseguro
Esperando tudo acabar.