quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ao meu amor!

Quando eu me perco me acho em você
Pois sabes ser meu refúgio, meu alento
Com olhar atento
Sabes ser, de longe, meu acalanto
Pois compreendes a dor, entendes o pranto
Sabes acolher o amor
E o devolve com encanto.
Fazes parte de mim
Como algo inerente
Incansável, perene.
É intrínseco, é próprio.
Próprio de mim, próprio de você.
É assim.
Algo que não se dissocia, que não se dissolve
É você em mim.
E dizer o que sinto se torna uma redundância pleonástica
Já que te sinto tão meu,
Já que me faço tão sua
Que não se torna mais necessário que eu o faça.
Mas fazê-lo é a forma mais gostosa de perceber seu amor
Pois este ilumina seu coração e transparece em seu sorriso
E assim sinto-me plena,
Irradiada.
E se torna compreensível que esse amor não é efêmero,
Nem uma quimera.
É um sentimento inevitável
Quando se tem você
Comigo!

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