quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Uma dor, um vazio, um amor.


A solidão que toma conta do meu peito não chega aos pés da dor que me assola. Perder você por um segundo sequer é como se apagassem as cores do mundo, mesmo que por um instante. Ouço que não vale a pena sofrer por alguém assim. Mas com você é diferente, pois só você me conecta ao mundo, me mostra a realidade de uma forma que ainda me dá chances de sonhar.
Mas pensando bem, não sei se mereço e aguento passar por isso. Em cada oportunidade é um pedaço do meu coração que morre, é um borrão de corretivo sobre o meu arco-íris. E eu vou me diminuindo, me reduzindo, me despersonalizando até que percebo que não sou mais eu. Não ajo mais por mim, não digo o que quero, não sinto o que desejo e não sou mais quem fui.
Sou um livro cujas páginas foram arrancadas. Sou um dicionário: um conjunto de palavras ordenadas que, mesmo sendo tantas, não conseguem formar um enredo. Sou isso, sou aquilo, não sou nada. Sou um vazio. Isso. Sou um vazio.

2 comentários:

natália ribeiro disse...

Fiquei um tanto qnto depressiva leno esse..hahahhahah
acho q me identifiquei..=//
saudadess siss..
te amooo
=***

Anônimo disse...

Putz, que tristonho esse texto... derruba qualquer um isso, ou levanta, porque dá vontade de escrever também, adoro descrições, metáforas, rs... muito bem, boa forma de se expressar, aplausos!

Obrigado pela visitas e comentários, seja sempre bem vinda lá no Francorebel.

F.

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