segunda-feira, 19 de julho de 2010

No ritmo do descompasso da dança da vida!

Cai a cortina
Cai a máscara
Os fatos são despidos
E tudo que estava escondido
De repente aparece
Ele não era o que mostrava
Ela não era o que aparentava
E tudo parece ter sido em vão
Quantos choros e risos
Quantas palavras e gritos
Tudo pra dizer que não era o que parecia ser
Cai a cortina
Cai a máscara
Aparece a verdade
Some a ilusão e a mentira
Acabou a escuridão

         * * *

A mentira que impera
Se acaba no portão
Ouço em noites de primavera
Que luar mais bonito é no sertão
Vejo em gota de orvalho
O reflexo do peão
E ouço em som de cachoeira
Que o mar não tem sal não
A saudade que domina,
Bate forte e devagar
Mas escuto cada rima
Sempre forte a soar
Me lembrei da bailarina
Sempre gosta de rodar
Mas também tem a menina
Que não pára de brincar
E assim vou seguindo
Meu caminho devagar
A espera do destino
À espreita a me atacar
Mas eu sou como um menino
Sempre livre a sonhar
Por isso eu vou seguindo
E já não penso em parar.

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